É a soma de todas as culinárias regionais, uma fabricação natural e simbólica. O Brasil precisa construir a marca da gastronomia e isso é possível independente das regionalidades. Um caminho é fazer pesquisa, alicerçar a base teórica. Precisamos colocar a comida como item de prioridade, inserindo o tema na sala de aula e nos estudos mais sérios.
"Grandes escritores, artistas, filósofos e escritores passaram pela cozinha e esse é o caminho", diz Glória Morales (ex-coordenadora nacional do Patrimônio Cultural do México). Ela destaca que o orgulho do mexicano é a comida e defende que os meios de comunicação devem entrar em campo a favor de Nossa Gastronomia. Glória diz que seu país não deixa morrer o que é tradicional e joga uma pimentinha no prato da França: "o país está sem propostas e esqueceu das raízes de sua culinária".
31.10.06
TV Britânica procura um apresentador para programa de culinária
A notícia poderia ser comum, se não fosse pelo detalhe de que a emissora brand new Channel 4 show está a procura de um gourme anônimo para sua atração. O candidato deve ser hábil em receitas traicionais e também deve saber criar pratos novos. O nome do programa será Receitas de Sucesso, que será pautado boas receitas e ingredientes inusitados.
O escolhido terá o auxílio de um chef de cozinha que irá desenvolver as receitas do gourmet com produtos de alta qualidade. O anúncio deixa bem claro que não precisa ser um profissional de cozinha. Precisa apenas de apresentar uma receita de sucesso para conquistar a Inglaterra (nossa!). Pode ser a vovó, a dona de casa ou alguém que acredita poder fazer os melhores pratos do planeta.
O anúncio pretencisos é somente para candidatos de nacionalidae britânica. Espero que eles encontrem pessoas apaixonadas assim por comida. Se pudesse ser de outro país, eu me candidataria só para divulgar a mandioca.
O escolhido terá o auxílio de um chef de cozinha que irá desenvolver as receitas do gourmet com produtos de alta qualidade. O anúncio deixa bem claro que não precisa ser um profissional de cozinha. Precisa apenas de apresentar uma receita de sucesso para conquistar a Inglaterra (nossa!). Pode ser a vovó, a dona de casa ou alguém que acredita poder fazer os melhores pratos do planeta.
O anúncio pretencisos é somente para candidatos de nacionalidae britânica. Espero que eles encontrem pessoas apaixonadas assim por comida. Se pudesse ser de outro país, eu me candidataria só para divulgar a mandioca.
26.10.06
Alimentação ética. Tendência mundial do consumo consciente
Por Luiz Marinho
Fonte: Blue Bus
O setor de alimentaçao está passando por uma revoluçao, impulsionada pelos consumidores que exigem mais produtos orgânicos, frescos e produzidos localmente e de maneira responsável, ou seja, sem a exploraçao dos empregados pelas empresas nem uso de mao de obra infantil.
Esse mercado, que já está sendo chamado de 'Alimentaçao Ética' cresceu 62% desde 2002 e deve continuar se expandindo ainda mais rapidamente nos próximos anos. Pena que eu esteja falando da Inglaterra, onde 1/3 das pessoas estao dispostas a pagar mais por produtos de empresas éticas, segundo pesquisas recentes.
Enquanto isso, aqui no Brasil, nossos consumidores ainda nao se tocaram do poder que possuem nem da importância da ética. Resultado? O consumo consciente ainda está restrito a um punhado de pessoas. Por isso relevamos os erros de algumas empresas, que desrespeitam os direitos do consumidor e insistem em práticas irregulares, em vez de puni-las deixando de comprar seus produtos.
Por outro lado, as empresas socialmente responsáveis podem até obter a admiraçao de alguns, mas seus esforços não costumam ser habitualmente recompensados pelos clientes, no ponto de venda. Sem a pressao da sociedade e dos consumidores, dificilmente veremos progredir por aqui tendências bacanas, como essa. Infelizmente.
Agora, eu
Mas este cenário tende a se reorganizar. O consumo consciente por aqui poderá ser alavancado pela participação ativa da mídia nesse processo. Estimular esses hábitos é questão de vida ou morte. Segundo um estudo publicado pelo grupo ambientalista Fundo Mundial para a Natureza (WWF), a população mundial usará duas vezes mais recursos do que o planeta é capaz de produzir dentro de 50 anos. Hoje a população mundial já supera a capacidade da Terra de regenerar recursos em 25%.
Segundo o relatório, cada pessoa ocupa uma "pegada ecológica" equivalente a 2,2 hectares em termos de sua capacidade de poluir ou de consumir energia e outros recursos - inclusive comida-, enquanto o planeta só é capaz de oferecer individualmente 1,8 hectare. O WWF calcula que mesmo uma reversão rápida em hábitos de consumo só trariam o mundo de volta aos níveis de 1980 em 2040.
Nem terrorismo, nem bomba nuclear vai ocupar mais a agenda dos governos do que a crise na alimentação mundial. Sem contar que a desnutrição, que atinge números assustadores, permance por conta de vontade política. E a obesidade que se tornou uma epidemia mundial? Concordo com a Glória: a era do petróleo cedeu lugar para a era da gastronomia.
Ainda não conseguir atualizar com novas informações do congresso! Bendito fast-time!
Fonte: Blue Bus
O setor de alimentaçao está passando por uma revoluçao, impulsionada pelos consumidores que exigem mais produtos orgânicos, frescos e produzidos localmente e de maneira responsável, ou seja, sem a exploraçao dos empregados pelas empresas nem uso de mao de obra infantil.
Esse mercado, que já está sendo chamado de 'Alimentaçao Ética' cresceu 62% desde 2002 e deve continuar se expandindo ainda mais rapidamente nos próximos anos. Pena que eu esteja falando da Inglaterra, onde 1/3 das pessoas estao dispostas a pagar mais por produtos de empresas éticas, segundo pesquisas recentes.
Enquanto isso, aqui no Brasil, nossos consumidores ainda nao se tocaram do poder que possuem nem da importância da ética. Resultado? O consumo consciente ainda está restrito a um punhado de pessoas. Por isso relevamos os erros de algumas empresas, que desrespeitam os direitos do consumidor e insistem em práticas irregulares, em vez de puni-las deixando de comprar seus produtos.
Por outro lado, as empresas socialmente responsáveis podem até obter a admiraçao de alguns, mas seus esforços não costumam ser habitualmente recompensados pelos clientes, no ponto de venda. Sem a pressao da sociedade e dos consumidores, dificilmente veremos progredir por aqui tendências bacanas, como essa. Infelizmente.
Agora, eu
Mas este cenário tende a se reorganizar. O consumo consciente por aqui poderá ser alavancado pela participação ativa da mídia nesse processo. Estimular esses hábitos é questão de vida ou morte. Segundo um estudo publicado pelo grupo ambientalista Fundo Mundial para a Natureza (WWF), a população mundial usará duas vezes mais recursos do que o planeta é capaz de produzir dentro de 50 anos. Hoje a população mundial já supera a capacidade da Terra de regenerar recursos em 25%.
Segundo o relatório, cada pessoa ocupa uma "pegada ecológica" equivalente a 2,2 hectares em termos de sua capacidade de poluir ou de consumir energia e outros recursos - inclusive comida-, enquanto o planeta só é capaz de oferecer individualmente 1,8 hectare. O WWF calcula que mesmo uma reversão rápida em hábitos de consumo só trariam o mundo de volta aos níveis de 1980 em 2040.
Nem terrorismo, nem bomba nuclear vai ocupar mais a agenda dos governos do que a crise na alimentação mundial. Sem contar que a desnutrição, que atinge números assustadores, permance por conta de vontade política. E a obesidade que se tornou uma epidemia mundial? Concordo com a Glória: a era do petróleo cedeu lugar para a era da gastronomia.
Ainda não conseguir atualizar com novas informações do congresso! Bendito fast-time!
24.10.06
Gastronomia é patrimônio cultural!
Gastronomia é cultura. E isso não é frase de efeito. É assunto sério que envolve políticas públicas eficientes para tornar a comida – traço mais marcante da identidade de um povo – símbolo nacional e motor do desenvolvimento de um país. Entre os dias 23 e 24, participei do Seminário Internacional sobre Gastronomia Regional, no Senac da Barra da Tijuca (RJ). Representantes de países como Cuba, México, Espanha, Argentina, Portugal e Alemanha estiveram presentes para discutir a alimentação a partir de um produto turístico e cultural.
As participações foram pertinentes, esclarecedoras e estimulantes. Foi produtivo conhecer experiências de outros países que abraçaram a causa e tem desenvolvido ações constantes para preservar esse patrimônio. Um assunto recorrente foi exatamente esse. A gastronomia é um patrimônio cultural e deve ser inserida nesse contexto para que possa provocar mudanças na política, economia, na cultura e sociedade sob diversos aspectos.
No Brasil, o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional) tem trabalhado em iniciativas para agregar saberes e sabores ao acervo memorial do país. Através de inventários têm-se documentado práticas e receituários e o objetivo e fazer um mapeamento dos sistemas culinários. O feijão e a farinha já fazem parte da lista. Outras ações como o Museu da Gastronomia Baiana também vêm reforçar a necessidade de arregimentar as bases para a valorização desse patrimônio, que é a nossa comida com toda a sua diversidade.
Mas ainda estamos caminhando. Temos pesquisadores se debruçando sobre o tema, eventos esporádicos, entre outras atividades, mas falta uma colher para mexer esse caldeirão e dar liga a essa produção acadêmica, pública e comercial. Falta um ingrediente que foi citado por vários dos palestrantes e pode contribuir de forma significativa para que a gastronomia seja efetivamente um patrimônio. O que falta é um processo de comunicação eficiente, que se interesse em disseminar conhecimento especializado. Deixo aqui uma pimentinha sobre a participação dos meios de comunicação. Publicações pipocam, sim. Mas o conteúdo ainda deixa a desejar. Não falo de revistas especializadas, estas também podem crescer, mas os meios de massa, que tratam o tema, porém, de sem muitos temperos. Acho a crítica pouco eficaz e reduzida nesse processo. Defendo tratar de temas abordando a comida sob aspectos sociais, culturais, artístitico e de entretenimento.
Como disse Glória López, ex-coordenadora Nacional do Patrimônio Cultural e Turístico no México, se estamos na era da informação, do conhecimento por quê não se apropirar disso para utilizar os recursos naturais de forma inteligente? Glória é uma senhora simpática, falante e tipicamente latina, entusiasta, apaixonada pelo que faz. Sem meias palavras, ela disse que a era do petróleo se esgotou e estamos na era da gastronomia – motor fundamental para o desenvolvimento do país (como já citei). Trata-se de um fenômeno ampliado, que traz bens agregados e reforça o elo de pertencimento.
Ao ouvir pessoas gabaritadas falando sobre meu tema predileto, tenho certeza de que estou no caminho certo e não abro mão de me envolver cada vez mais. Fico emocionada de ver tanta gente capacitada falando da gastronomia como assunto sério. Para mim, sempre foi. Meu desejo é que essa visão seja partilhada, que muitas pessoas descubram a importância da comida em seu cotidiano e a para nossa identidade cultural. Que enxergem a beleza, a poesia e arte inscrita na alimentação. Achie fantásitco quando a Glória falou que os grantes artistas, pintores e filósofos passaram pela cozinha.
Ah, adorei também um termo que ela usou: ecogastronomia, abordando-a como um patrimônio cultural sustentável renovável. Chique, né? Glória defendeu a uma visão interdisciplinar no desenvolvimento sustentável de diversos segmentos sociais. É isso! Este é apenas um pequeno apanhado. Anotei tudo. Fiz bons contatos e fiquei animada para colocar um projeto em prática. Com esses depoimentos, percebi a urgência em dar minha contribuição para a gastronomia nacional. Sem pretensões, mas pautada em pesquisa, conversas e uma paixão arrebatadora. Quem me conhece, sabe. Como jornalista e sabedora da importância da mídia para a gastronomia, me sinto comprometida participar dessa construção. Ainda tenho muitas coisas boas para compartilhar.
As participações foram pertinentes, esclarecedoras e estimulantes. Foi produtivo conhecer experiências de outros países que abraçaram a causa e tem desenvolvido ações constantes para preservar esse patrimônio. Um assunto recorrente foi exatamente esse. A gastronomia é um patrimônio cultural e deve ser inserida nesse contexto para que possa provocar mudanças na política, economia, na cultura e sociedade sob diversos aspectos.
No Brasil, o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional) tem trabalhado em iniciativas para agregar saberes e sabores ao acervo memorial do país. Através de inventários têm-se documentado práticas e receituários e o objetivo e fazer um mapeamento dos sistemas culinários. O feijão e a farinha já fazem parte da lista. Outras ações como o Museu da Gastronomia Baiana também vêm reforçar a necessidade de arregimentar as bases para a valorização desse patrimônio, que é a nossa comida com toda a sua diversidade.
Mas ainda estamos caminhando. Temos pesquisadores se debruçando sobre o tema, eventos esporádicos, entre outras atividades, mas falta uma colher para mexer esse caldeirão e dar liga a essa produção acadêmica, pública e comercial. Falta um ingrediente que foi citado por vários dos palestrantes e pode contribuir de forma significativa para que a gastronomia seja efetivamente um patrimônio. O que falta é um processo de comunicação eficiente, que se interesse em disseminar conhecimento especializado. Deixo aqui uma pimentinha sobre a participação dos meios de comunicação. Publicações pipocam, sim. Mas o conteúdo ainda deixa a desejar. Não falo de revistas especializadas, estas também podem crescer, mas os meios de massa, que tratam o tema, porém, de sem muitos temperos. Acho a crítica pouco eficaz e reduzida nesse processo. Defendo tratar de temas abordando a comida sob aspectos sociais, culturais, artístitico e de entretenimento.
Como disse Glória López, ex-coordenadora Nacional do Patrimônio Cultural e Turístico no México, se estamos na era da informação, do conhecimento por quê não se apropirar disso para utilizar os recursos naturais de forma inteligente? Glória é uma senhora simpática, falante e tipicamente latina, entusiasta, apaixonada pelo que faz. Sem meias palavras, ela disse que a era do petróleo se esgotou e estamos na era da gastronomia – motor fundamental para o desenvolvimento do país (como já citei). Trata-se de um fenômeno ampliado, que traz bens agregados e reforça o elo de pertencimento.
Ao ouvir pessoas gabaritadas falando sobre meu tema predileto, tenho certeza de que estou no caminho certo e não abro mão de me envolver cada vez mais. Fico emocionada de ver tanta gente capacitada falando da gastronomia como assunto sério. Para mim, sempre foi. Meu desejo é que essa visão seja partilhada, que muitas pessoas descubram a importância da comida em seu cotidiano e a para nossa identidade cultural. Que enxergem a beleza, a poesia e arte inscrita na alimentação. Achie fantásitco quando a Glória falou que os grantes artistas, pintores e filósofos passaram pela cozinha.
Ah, adorei também um termo que ela usou: ecogastronomia, abordando-a como um patrimônio cultural sustentável renovável. Chique, né? Glória defendeu a uma visão interdisciplinar no desenvolvimento sustentável de diversos segmentos sociais. É isso! Este é apenas um pequeno apanhado. Anotei tudo. Fiz bons contatos e fiquei animada para colocar um projeto em prática. Com esses depoimentos, percebi a urgência em dar minha contribuição para a gastronomia nacional. Sem pretensões, mas pautada em pesquisa, conversas e uma paixão arrebatadora. Quem me conhece, sabe. Como jornalista e sabedora da importância da mídia para a gastronomia, me sinto comprometida participar dessa construção. Ainda tenho muitas coisas boas para compartilhar.
10.10.06
Evento do Fórum de Eno Gastronomia
Hj começamos oficalmente a divulgação do evento do Forum de Eno Gastronomia. Somos responsáveis pela divulgação na imprensa e estamos mandado brasa.
Dia 20, tem Dia Internacional do Chef com Aloysio Graça no Hotel Rio Internacional. O Menu está divino e especial. Eu e Carol já provamos e aprovamos. Carol fez as fotos que ficaram muito bacanas e vamos dar uma força na divulgação.
Frase do dia " Até o paladar do homem muda quando ele cai em si" (Juçara Peixoto)
Livro para ler: Sushi: sabor milenar, do Sergio Holzmann.
Dia 20, tem Dia Internacional do Chef com Aloysio Graça no Hotel Rio Internacional. O Menu está divino e especial. Eu e Carol já provamos e aprovamos. Carol fez as fotos que ficaram muito bacanas e vamos dar uma força na divulgação.
Frase do dia " Até o paladar do homem muda quando ele cai em si" (Juçara Peixoto)
Livro para ler: Sushi: sabor milenar, do Sergio Holzmann.
8.10.06
Enfim, um blog
Antes de começar a publicar meus posts, devo me apresentar. Sou uma jornalista de 29 anos apaixonada por gastronomia. Essa é a minha marca. Não tem quem não me conheça e não saiba dessa paixão. Seja na conversa, no modo de falar, nas escolhas, enfim. Tudo para mim tem um link com a comida. N tem jeito. Seja na literatura, no cinema, na música, nas artes plásticas, na fotografia, na Bíblia e na mídia. N importa. Aonde tem a arte da comida, já fico com água na boca para degustar. É como o poeta. Em tudo há poesia.
A paixão é de pequena, a cozinha sempre foi o meu lugar. A ligação é forte, imponente, irremediável. Escolhi a palavra e a comida para serem os ingredientes que darão sabor a minha vida, que correm na veia como sangue, que pulsam e impulsionam. A comida e palavra têm uma relação incrível. Ambas trazem vida, transformam. Segundo o escritor Rubens Alves, assim como cozinheiro precisa dosar e combinar ingredientes, o escritor precisa fazer o mesmo com suas palavras para que elas produzam o efeito desejado. Não é mágica, é precisão, conhecimento, experiência. Sobrenatural é o efeito provocado em quem recebe uma palavra ou uma comida executada com tal planejamento. Cozinha é memória. E a minha é avivada através de cheiros, gostos, sabores e texturas.
Para compartilhar minha paixão, encontrei uma parceira, que tem o mesmo desejo de transformar. Impregnar as coisas a sua volta com um olhar artístico, único, exclusivo que revela, desnuda o valor do cotidiano, do trivial, do que já se tornou comum, mas que reúne uma beleza que talvez traga à tona o que realmente faz sentido.
É essa dupla que idealizou a Malagueta, um ingrediente que vai completar qualquer receita. Queremos compartilhar neste espaço a paixão, as vitórias, as andanças, as aventuras de duas jovens jornalistas em busca da realização profissional através de algo que inspire, transpire, floresça, contagie...
Esse é o começo de um trajetória que será marcada de muitas vitórias. Estamos semeando, platando e em breve vamos colher muitas pimentas!
A paixão é de pequena, a cozinha sempre foi o meu lugar. A ligação é forte, imponente, irremediável. Escolhi a palavra e a comida para serem os ingredientes que darão sabor a minha vida, que correm na veia como sangue, que pulsam e impulsionam. A comida e palavra têm uma relação incrível. Ambas trazem vida, transformam. Segundo o escritor Rubens Alves, assim como cozinheiro precisa dosar e combinar ingredientes, o escritor precisa fazer o mesmo com suas palavras para que elas produzam o efeito desejado. Não é mágica, é precisão, conhecimento, experiência. Sobrenatural é o efeito provocado em quem recebe uma palavra ou uma comida executada com tal planejamento. Cozinha é memória. E a minha é avivada através de cheiros, gostos, sabores e texturas.
Para compartilhar minha paixão, encontrei uma parceira, que tem o mesmo desejo de transformar. Impregnar as coisas a sua volta com um olhar artístico, único, exclusivo que revela, desnuda o valor do cotidiano, do trivial, do que já se tornou comum, mas que reúne uma beleza que talvez traga à tona o que realmente faz sentido.
É essa dupla que idealizou a Malagueta, um ingrediente que vai completar qualquer receita. Queremos compartilhar neste espaço a paixão, as vitórias, as andanças, as aventuras de duas jovens jornalistas em busca da realização profissional através de algo que inspire, transpire, floresça, contagie...
Esse é o começo de um trajetória que será marcada de muitas vitórias. Estamos semeando, platando e em breve vamos colher muitas pimentas!
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